A AFETIVIDADE NA RELAÇÃO EDUCADOR-EDUCANDO

 VINÍCIUS CASAGRANDE FORNASIER



Artigo apresentado para obtenção do título de Especialista em Educação Profissional  Integrada  à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação. Orientadora: Dra. Tania Beatriz Iwaszko Marques


Este artigo possui direitos autorais - tenha responsabilidade e ética. O artigo não está integralmente publicado - algumas partes não estão presentes.


A AFETIVIDADE NA RELAÇÃO EDUCADOR-EDUCANDO[1]

Vinícius Casagrande Fornasier[2]
Tânia Beatriz Iwaszko Marques[3]



RESUMO: O presente artigo investiga a afetividade na relação entre educador e educando e a influência sobre o aprendizado e evasão de educandos do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos /PROEJA do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul/ Campus Bento Gonçalves. Foram analisadas as respostas de oito educandos da turma 2008 de PROEJA do IFRS/Campus Bento Gonçalves. O estudo deixou muito claro que a afetividade na relação do educador com o educando é muito importante para o aprendizado e permanência, bem como ser um incentivo a todos educadores a repensar a forma de se relacionar com o educando.


[1] Trabalho de conclusão do curso de Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na
   Modalidade Educação de Jovens e Adultos.
[2] Tecnólogo em Viticultura e Enologia.
[3] Professora da Faculdade de Educação da UFRGS Doutora em Educação, orientadora.




INTRODUÇÃO

            O tema deste artigo é a afetividade na relação entre educador e educando e a sua influência sobre o aprendizado e permanência escolar. O problema investigado é como o ambiente afetivo em sala de aula influencia no aprendizado e a permanência na escola do educando do PROEJA /Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul/ Campus Bento Gonçalves.

            Através de minha experiência como educador nos cursos técnicos do IFRS, Campus Bento Gonçalves, percebi que a forma como me relaciono com os educandos interfere diretamente no ambiente em sala de aula. A afetividade na relação com o educando tem demonstrado ótimos resultados na minha prática escolar. Atitudes de interesse, cuidado, contato físico e diálogo mostraram o maior rendimento e desempenho escolar, assim como o interesse e comprometimento com o curso. A partir de minha experiência, sinto-me instigado a investigar como a afetividade nas salas de aula de PROEJA interfere no aprendizado e na permanência do educando na escola. O estudo da afetividade na relação com o educando também pode trazer contribuições a todos educadores que buscam aperfeiçoar sua prática e seu bem estar pessoal. Num contexto mais abrangente, a afetividade na relação com o educando é uma educação para a paz, onde, através da empatia, do amor e da solidariedade, podemos construir um mundo melhor.

O trabalho tem como objetivo compreender como a afetividade em sala de aula interfere na permanência do educando no PROEJA, assim como compreender a importância da afetividade em relação ao seu aprendizado.

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